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Elementos pré-textuais: Cabeçalho (título, subtítulo, nome do autor (deve-se dar uma pequena informação curricular sobre o autor ou logo abaixo do nome, ou através de uma nota de rodapé como foi feito neste roteiro); resumo na língua do texto; palavras-chave na língua do texto (no máximo cinco e não se devem usar palavras do título entre as palavras-chave). As palavras vêm separadas por ponto final e iniciam-se com letra maiúscula. Ex: Palavras-chave: Forma. Estrutura. Conteúdo. Referências. Estilo.

Elementos textuais:

Introdução: Exposição breve e clara do tema a ser tratado, constando a explicitação dos conceitos, os objetivos do texto, os pontos de vista de quem está escrevendo, os referenciais teóricos em que se baseou, na ordem em que vão ser analisados no desenvolvimento e com um pequeno resumo de cada texto utilizado.

Não se devem colocar na introdução gráficos, tabelas, ilustrações nem mesmo citações literais de autores.

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Desenvolvimento: é o núcleo do trabalho em que o autor expõe o tema estudado em profundidade, faz reflexões sobre as opiniões dos diferentes autores pesquisados, analisa-as, compara-as com suas próprias convicções, discute as diferenças e semelhanças de posição entre os autores pesquisados, enfim, analisa tanto as teorias estudadas quanto o seu ponto de vista. No desenvolvimento, sim, podem e devem ser usadas citações literais dos autores para: comprovar suas análises, mostrar incoerências ou coerências, salientar pontos de vista expostos etc. As citações de até três linhas devem vir entre aspas e no corpo do texto, com a indicação do sobrenome do autor, data de publicação e página. Ex: Pode-se ler em França e Vasconcelos (2004, p. 66): “O texto de artigo de publicação periódica, como qualquer outro trabalho científico, divide-se basicamente em três parte: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão”.  As citações de quatro linhas em diante devem vir fora do corpo de texto, afastadas da margem 4 cm, com fonte menor que a do texto e em espaço simples:

 

As Citações são trechos transcritos ou informações retiradas das publicações consultadas para a realização do trabalho. São introduzidas no texto com o propósito de esclarecer ou complementar as idéias do autor. A fonte de onde foi extraída a informação deve ser citada obrigatoriamente, respeitando-se dessa forma os direitos autorais. Exige-se maior rigor na aplicação das normas para citação, quando se tratar de uma publicação técnico-científica: em caso de publicações ensaísticas ou literárias, permite-se uma apresentação mais livre. (FRANÇA e VASCONCELLOS, 2004, p. 113)

 

Conclusão: a conclusão é uma decorrência lógica de tudo que a precede e deve apresentar respostas às indagações feitas na introdução e no desenvolvimento. O autor pode expor o seu ponto de vista pessoal com base nos textos lidos e nas análises realizadas e interpretadas. Na conclusão devem-se apontar, com base no que foi lido, analisado e discutido, sugestões para novas investigações, propostas de soluções para os problemas detectados etc.

 

Observações finais: Como se trata de um artigo acadêmico, deve preferencialmente ser escrito na terceira pessoa do singular e do plural, evitando-se a primeira. No entanto, quando se trata de uma opinião pessoal, pode-se usar a primeira pessoa em algum momento. Também, quando se quer que o leitor seja envolvido em determinada argumentação, pode-se usar a 1ª pessoa do plural. De modo que, sabendo-se usar adequadamente, não há erro em aparecerem, no mesmo artigo, o uso da 3ª, da 1ª do singular e da 1ª do plural. Porém, se tiver dúvida, opte sempre pela impessoalidade, isto é, pela terceira pessoa.

 

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

FRANÇA, Júnia Lessa & VASCONCELLOS, Ana Cristina de. Manual para Normalização de Publicações Técnico-Científicas. 7 ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2004.